Este blogue surgiu numa oficina de poesia que estamos a frequentar na Casa do Professor. Como qualquer blogue é um espaço de partilha,que neste caso se quer o mais poético possível, porque a poesia faz bem à saúde e como dizia Jacinto Prado Coelho "Não há verdadeira educação que não seja poética"
Gosto da arte das palavras. Não gosto de palavras que ferem. Gosto de sossego. Não gosto de gritos. Gosto do chilrear das aves. Não gosto de galos a cantar de madrugada. Gosto de comer coisas boas. Não gosto de comida salgada. Gosto de ouvir as ondas do mar. Não gosto de barulho. Gosto da claridade. Não gosto da escuridão. Gosto de teatro. Não gosto de “teatrices”. Gosto de chocolate. Não gosto de sabor amargo. Gosto da alegria de viver. Não gosto da morte. Gosto de ser amiga. Não gosto de manhosos. Gosto da verdade. Não gosto da mentira. Gosto de mimos quando estou triste. Não gosto da solidão. Gosto da frontalidade. Não gosto de "macacos na cabeça". Gosto de cores. Não gosto do negro. Gosto de passear. Não gosto do tédio. Gosto de honestidade. Não gosto de “graxa”. Gosto de livros. Não gosto de música pimba. Gosto de flores. Não gosto de nabos. Gosto de gatos. Não gosto de pulgas. Gosto de casas brancas. Não gosto de roupa pelo chão. Gosto de saber. Não gosto de envelhecer. Gosto de subir ao cimo dos montes. Não gosto de cair. Gosto das lagoas do Gerês. Não gosto de maus cheiros. Gosto de ser amada. Não gosto da maldade. Gosto de visitar castelos. Não gosto da multidão. Gosto de pedras. Não gosto de amuos. Gosto de brincar. Não gosto de má educação. Gosto do azul do mar. Não gosto de amargura. Gosto do cheiro da terra molhada. Não gosto de coelho cozinhado. Gosto de ver. Não gosto de ser injusta. Gosto de histórias de encantar. Não gosto de inveja. Gosto do nascer do sol. Não gosto de poluição. Gosto de gostar. Não gosto de não gostar.
Elisabete Macedo Maria Alice Rodrigues Maria José Cunha Turma 2
Gosto de sentir a brisa suave do mar acariciar-me a face. Não gosto da chuva que se entranha no corpo e me alaga a alma. Gosto de ler. Não gosto de escrever sem prazer. Gosto de andar descalça. Não gosto de sentir os pés asfixiados. Gosto do azul. Não gosto do amarelo. Gosto de falar bem alto. Não gosto de murmúrios eclesiásticos. Gosto de ouvir música. Não gosto de cantar. Gosto de ser minha. Não gosto de seguir rituais canónicos e ser como os demais. Gosto do silêncio. Não gosto do barulho. Gosto de beijar os meus filhos. Não gosto da ideia de os saber sofrer. Gosto de conversar. Não gosto de praguejar. Gosto de nadar. Não gosto de correr. Gosto de um dia de sol. Não gosto do nevoeiro. Gosto de chá. Não gosto de vodka. Gosto da praia. Não gosto da montanha. Gosto de ceias inebriantes. Não gosto de jantares entediantes. Gosto da sinceridade. Não gosto da hipocrisia. Gosto de dormir aconchegada. Não gosto de ter frio nos pés. Gosto da transparência. Não gosto da opacidade. Gosto de desafios. Não gosto de facilidades. Gosto do saber. Não gosto da ignorância. Gosto de poesia. Não gosto de tratados políticos. Gosto da calma. Não gosto do stress. Gosto de amar. Não gosto de apenas gostar. Gosto do claro. Não gosto do escuro. Gosto do exagero. Não gosto da ponderação. Gosto do desenho geométrico. Não gosto do desenho livre. Gosto de fruta. Não gosto de comida enlatada. Gosto da partilha. Não gosto do egoísmo. Gosto da cidade. Não gosto do bucolismo de certas aldeias recônditas. Gosto dos preliminares. Não gosto de encontros fortuitos. Gosto de água. Não gosto de vinho. Gosto de bússolas. Não gosto de relógios. Gosto da vida. Não gosto de pensar na morte.
Gosto de ver o luar, não gosto de ver as nuvens. Gosto da chuva por detrás da janela, não gosto de limpar os vidros. Gosto de camisas às riscas, não gosto de saias com folhos. Gosto de doce de ginja, não gosto de café sem açúcar. Gosto do fim da tarde, não gosto do despertador. Gosto de vozes melódicas, não gosto de ouvir gritos. Gosto da alegria, não gosto de monotonia. Gosto de libelinhas, não gosto de palavrões. Gosto de poesia, não gosto da futilidade. Gosto de palavras novas, não gosto de discursos vãos. Gosto que falem comigo, não gosto de paredes brancas. Gosto do mundo colorido, não gosto de ruído. Gosto porque gosto, não gosto porque não gosto.
3 comentários:
Gosto Não Gosto
Gosto da arte das palavras. Não gosto de palavras que ferem. Gosto de sossego. Não gosto de gritos. Gosto do chilrear das aves. Não gosto de galos a cantar de madrugada. Gosto de comer coisas boas. Não gosto de comida salgada. Gosto de ouvir as ondas do mar. Não gosto de barulho. Gosto da claridade. Não gosto da escuridão. Gosto de teatro. Não gosto de “teatrices”. Gosto de chocolate. Não gosto de sabor amargo. Gosto da alegria de viver. Não gosto da morte. Gosto de ser amiga. Não gosto de manhosos. Gosto da verdade. Não gosto da mentira. Gosto de mimos quando estou triste. Não gosto da solidão. Gosto da frontalidade. Não gosto de "macacos na cabeça". Gosto de cores. Não gosto do negro. Gosto de passear. Não gosto do tédio. Gosto de honestidade. Não gosto de “graxa”. Gosto de livros. Não gosto de música pimba. Gosto de flores. Não gosto de nabos. Gosto de gatos. Não gosto de pulgas. Gosto de casas brancas. Não gosto de roupa pelo chão. Gosto de saber. Não gosto de envelhecer. Gosto de subir ao cimo dos montes. Não gosto de cair. Gosto das lagoas do Gerês. Não gosto de maus cheiros. Gosto de ser amada. Não gosto da maldade. Gosto de visitar castelos. Não gosto da multidão. Gosto de pedras. Não gosto de amuos. Gosto de brincar. Não gosto de má educação. Gosto do azul do mar. Não gosto de amargura. Gosto do cheiro da terra molhada. Não gosto de coelho cozinhado. Gosto de ver. Não gosto de ser injusta. Gosto de histórias de encantar. Não gosto de inveja. Gosto do nascer do sol. Não gosto de poluição. Gosto de gostar. Não gosto de não gostar.
Elisabete Macedo
Maria Alice Rodrigues
Maria José Cunha
Turma 2
Gosto. Não Gosto.
Gosto de sentir a brisa suave do mar acariciar-me a face. Não gosto da chuva que se entranha no corpo e me alaga a alma. Gosto de ler. Não gosto de escrever sem prazer. Gosto de andar descalça. Não gosto de sentir os pés asfixiados. Gosto do azul. Não gosto do amarelo. Gosto de falar bem alto. Não gosto de murmúrios eclesiásticos. Gosto de ouvir música. Não gosto de cantar. Gosto de ser minha. Não gosto de seguir rituais canónicos e ser como os demais. Gosto do silêncio. Não gosto do barulho. Gosto de beijar os meus filhos. Não gosto da ideia de os saber sofrer. Gosto de conversar. Não gosto de praguejar. Gosto de nadar. Não gosto de correr. Gosto de um dia de sol. Não gosto do nevoeiro. Gosto de chá. Não gosto de vodka. Gosto da praia. Não gosto da montanha. Gosto de ceias inebriantes. Não gosto de jantares entediantes. Gosto da sinceridade. Não gosto da hipocrisia. Gosto de dormir aconchegada. Não gosto de ter frio nos pés. Gosto da transparência. Não gosto da opacidade. Gosto de desafios. Não gosto de facilidades. Gosto do saber. Não gosto da ignorância. Gosto de poesia. Não gosto de tratados políticos. Gosto da calma. Não gosto do stress. Gosto de amar. Não gosto de apenas gostar. Gosto do claro. Não gosto do escuro. Gosto do exagero. Não gosto da ponderação. Gosto do desenho geométrico. Não gosto do desenho livre. Gosto de fruta. Não gosto de comida enlatada. Gosto da partilha. Não gosto do egoísmo. Gosto da cidade. Não gosto do bucolismo de certas aldeias recônditas. Gosto dos preliminares. Não gosto de encontros fortuitos. Gosto de água. Não gosto de vinho. Gosto de bússolas. Não gosto de relógios. Gosto da vida. Não gosto de pensar na morte.
Adélia Silva e Elizabete Cerqueira – T2
Gosto / Não Gosto
Gosto de ver o luar, não gosto de ver as nuvens.
Gosto da chuva por detrás da janela, não gosto de limpar os vidros.
Gosto de camisas às riscas, não gosto de saias com folhos.
Gosto de doce de ginja, não gosto de café sem açúcar.
Gosto do fim da tarde, não gosto do despertador.
Gosto de vozes melódicas, não gosto de ouvir gritos.
Gosto da alegria, não gosto de monotonia.
Gosto de libelinhas, não gosto de palavrões.
Gosto de poesia, não gosto da futilidade.
Gosto de palavras novas, não gosto de discursos vãos.
Gosto que falem comigo, não gosto de paredes brancas.
Gosto do mundo colorido, não gosto de ruído.
Gosto porque gosto, não gosto porque não gosto.
T - 1
Adelaide
Maria José
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