domingo, 29 de junho de 2008
DEFINIÇÕES
Definições
O silêncio é
Uma árvore branca
Uma árvore é
Uma cabeleira matinal
Uma cabeleira é
Uma fonte suspensa
Uma fonte é
Um vento visível
O vento é
Uma canção de vidro
Uma canção é
Um rio que trespassa
Um rio é
O silêncio que se move
O silêncio é
Árvore branca
João Pedro Mésseder, Versos com reversos
Tarefa:
Escreva um poema sobre…
…as estelas, o sono, os pássaros, a rua, as árvores, a chuva, a tarde, ou sobre o que preferir, mas usando esta construção circular no seu poema; o último verso de cada estrofe deve ser repetido no primeiro da estrofe seguinte para que a primeira e a última estrofe sejam iguais.
Use a sua imaginação….
O silêncio é
Uma árvore branca
Uma árvore é
Uma cabeleira matinal
Uma cabeleira é
Uma fonte suspensa
Uma fonte é
Um vento visível
O vento é
Uma canção de vidro
Uma canção é
Um rio que trespassa
Um rio é
O silêncio que se move
O silêncio é
Árvore branca
João Pedro Mésseder, Versos com reversos
Tarefa:
Escreva um poema sobre…
…as estelas, o sono, os pássaros, a rua, as árvores, a chuva, a tarde, ou sobre o que preferir, mas usando esta construção circular no seu poema; o último verso de cada estrofe deve ser repetido no primeiro da estrofe seguinte para que a primeira e a última estrofe sejam iguais.
Use a sua imaginação….
A COR DO VERDE
A COR DO VERDE
Diz-me, meu amor
Diz-me, por favor
Da esperança
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Diz-me, não te cales
Diz-me, mas não fales
Dos teus olhos
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Diz-me, não entendo
Diz, não tenhas medo
Da inveja
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Diz, se é segredo
A mim podes dizer
Do Sporting
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Não é segredo nenhum
Eu digo, sem medo algum
O verde – é da
Cor do verde.
Pois só o verde
É do verde a cor.
E a sua cor qual é? Vamos às nossas que serão se calhar mais claras e brilhantes que as do Rui Zink. Atrás não ficarão…
Diz-me, meu amor
Diz-me, por favor
Da esperança
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Diz-me, não te cales
Diz-me, mas não fales
Dos teus olhos
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Diz-me, não entendo
Diz, não tenhas medo
Da inveja
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Diz, se é segredo
A mim podes dizer
Do Sporting
O verde é a cor.
Mas do verde
É qual a cor?
Não é segredo nenhum
Eu digo, sem medo algum
O verde – é da
Cor do verde.
Pois só o verde
É do verde a cor.
E a sua cor qual é? Vamos às nossas que serão se calhar mais claras e brilhantes que as do Rui Zink. Atrás não ficarão…
Definições
As estrelas são
O brilho dos teus olhos
Os teus olhos são
O clarear do dia
O dia é
Um formigar de pessoas
As pessoas são
Um poço de surpresas
As surpresas são
A descoberta do mel e do fel
O fel é
Um amargo sabor
Um sabor é
A tua boca doce.
Elisabete Macedo T2
O brilho dos teus olhos
Os teus olhos são
O clarear do dia
O dia é
Um formigar de pessoas
As pessoas são
Um poço de surpresas
As surpresas são
A descoberta do mel e do fel
O fel é
Um amargo sabor
Um sabor é
A tua boca doce.
Elisabete Macedo T2
A Cor do Azul
Diz-me, meu amor
Diz-me, por favor
Da serenidade
O azul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Diz-me, não te cales
Diz-me, mas não fales
Do mar
Oazul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Diz-me, não entendo
Diz não tenhas medo
Do ciúme
O azul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Diz, se é segredo
A mim podes dizer
Dos teus olhos
O azul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Não é segredo nenhum
Eu digo, dem medo algum.
Elisabete Macedo T2
Diz-me, por favor
Da serenidade
O azul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Diz-me, não te cales
Diz-me, mas não fales
Do mar
Oazul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Diz-me, não entendo
Diz não tenhas medo
Do ciúme
O azul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Diz, se é segredo
A mim podes dizer
Dos teus olhos
O azul é a cor
Mas do azul
É qual a cor?
Não é segredo nenhum
Eu digo, dem medo algum.
Elisabete Macedo T2
terça-feira, 24 de junho de 2008
À minha mãe
"Deus te abençoe" "...e a noite abria em sonho"
Lembro-me muito bem dessas palavras tão bem ditas por ti em tempos que já lá vão. Oh! Se vão! Quando tu chegavas ao meu quarto e aconchegavas a roupa ao meu corpo. Quando afagavas o meu rosto com tuas mãos carinhosas, inigualáveis. Quando me contavas histórias de encantar. De príncipes e princesas, reis e rainhas, num reino longínquo. Quando segredavas ao meu ouvido palavras doces, mais doces que a doçura do verdadeiro mel. E as canções que cantavas? Doce embalo, lembro-me bem.
Como tu sabias ser enorme a noite!
Mas hoje a vida não é assim e, quando entro no meu quarto, essas recordações quase me queimam por dentro.
Que bom era ficar tudo como nesse tempo!
Oh! Se era!...
Elisabete Macedo T2
Futurologista
Detesto que os adultos me perguntem
"O que é que queres ser?"
Detesto que me falem lá do alto
Tão alto
Que mal os consigo ver
E eu respondo-lhes:
"Quero ser futurologista
Prever a vida dos mortais
Descobrir os seus segredos
Fazê-los ruborejar
Ou pior... desanimar
Quero aprender a adivinhar
E... acertar, acertar, acertar..."
E eles ficarão muito satisfeitos com o meu futuro
Eeu pedirei licença para sair
Porque tenho à minha espera uma enorme aventura.
Elisabete Macedo T2
"O que é que queres ser?"
Detesto que me falem lá do alto
Tão alto
Que mal os consigo ver
E eu respondo-lhes:
"Quero ser futurologista
Prever a vida dos mortais
Descobrir os seus segredos
Fazê-los ruborejar
Ou pior... desanimar
Quero aprender a adivinhar
E... acertar, acertar, acertar..."
E eles ficarão muito satisfeitos com o meu futuro
Eeu pedirei licença para sair
Porque tenho à minha espera uma enorme aventura.
Elisabete Macedo T2
domingo, 22 de junho de 2008
O Rãologista-Jorge Sousa Braga
Detesto que os adultos me pereguntem
" o que é que queres ser?"
detesto que me falem lá do alto
tão alto
que mal os consigo ver
e eu respondo~lhes
"quero ser um rãologista
estudar a vida da rã
conhecer oseu habitat
nadar nos pãntanos da manhã
quero aprender a coaxar
a apanhar moscas com a língua
e a saltar"
e eles ficarão muito satisfeitos com o meu futuro
e eu pedirei licença para sair
porque tenho à minha espera um anuro.
" o que é que queres ser?"
detesto que me falem lá do alto
tão alto
que mal os consigo ver
e eu respondo~lhes
"quero ser um rãologista
estudar a vida da rã
conhecer oseu habitat
nadar nos pãntanos da manhã
quero aprender a coaxar
a apanhar moscas com a língua
e a saltar"
e eles ficarão muito satisfeitos com o meu futuro
e eu pedirei licença para sair
porque tenho à minha espera um anuro.
sábado, 21 de junho de 2008
GOSTO NÃO GOSTO
Gosto de viajar. Não gosto de guerra. Gosto de sonhar. Não gosto de pessoas falsas e hipócritas. Gosto muito de laranjas. Não gosto de conduzir. Gosto muito de ler. Não gosto de ser simpática quando não me apetece. Gosto muito de viver. Não gosto de sofrimento. Gosto dos meus amigos. Não gosto de competições. Gosto muito da paz. Não gosto de barulho. Gosto do sol e da praia. Não gosto de madrugar. Gosto de passear. Não gosto de discutir. Gosto de conversar. Não gosto de guerra. Gosto de música clássica. Não gosto de ir às compras. Gosto de silêncio. Não gosto de traições. Gosto de apanhar chuva nos dias de Verão. Não gosto de chá. Gosto de café. Não gosto de insónias. Gosto do cheiro da terra molhada.
Gosto de viajar. Não gosto de guerra. Gosto de sonhar. Não gosto de pessoas falsas e hipócritas. Gosto muito de laranjas. Não gosto de conduzir. Gosto muito de ler. Não gosto de ser simpática quando não me apetece. Gosto muito de viver. Não gosto de sofrimento. Gosto dos meus amigos. Não gosto de competições. Gosto muito da paz. Não gosto de barulho. Gosto do sol e da praia. Não gosto de madrugar. Gosto de passear. Não gosto de discutir. Gosto de conversar. Não gosto de guerra. Gosto de música clássica. Não gosto de ir às compras. Gosto de silêncio. Não gosto de traições. Gosto de apanhar chuva nos dias de Verão. Não gosto de chá. Gosto de café. Não gosto de insónias. Gosto do cheiro da terra molhada.
Ana Mendes
Isaltina Marques
sábado, 7 de junho de 2008
Carta - Carlos Drummond de Andrade
Há muito tempo, sim, que não te escrevo.
Ficaram velhas todas as notícias.
Eu mesmo envelheci: olha,em relevo,
Estes sinais em mim,não das carícias
(tão leves) que fazias no meu rosto:
são golpes, são espinhos,são lembranças
da vida a teu menino, que ao sol-posto
perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir,quando dizias
" Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
é quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.
Coro dos empregados da câmara - Manuel da Fonseca
É tão vazia a nossa vida
É tão inútil a nossa vida
Que a gente veste de escuro
como se andasse de luto.
Ao menos se alguém morresse
e esse alguém fosse um de nós
e esse um de nós fosse eu...
O sol andando lá fora
Fazendo lume nos vidros
Chegando carros ao largo
com gente que vem de fora
(quem será que vem de fora?)
E a gente p'raqui fechados
na penumbra das paredes
Curvados prássecretárias
Fazendo letra bonita
Fazendo letra bonita
E o vento andando lá fora
Trazendo um grito da rua
(Quem seria que gritou?)
E a gente p'raqui fechados
na penumbra das paredes
curvados p'ras secretárias
fazendo letra bonita
Enchendo impressos, impressos,
livros, livros, folhas soltas,
carimbando, pondo selos,
bocejando, bocejando,
bochejando...
É tão inútil a nossa vida
Que a gente veste de escuro
como se andasse de luto.
Ao menos se alguém morresse
e esse alguém fosse um de nós
e esse um de nós fosse eu...
O sol andando lá fora
Fazendo lume nos vidros
Chegando carros ao largo
com gente que vem de fora
(quem será que vem de fora?)
E a gente p'raqui fechados
na penumbra das paredes
Curvados prássecretárias
Fazendo letra bonita
Fazendo letra bonita
E o vento andando lá fora
Trazendo um grito da rua
(Quem seria que gritou?)
E a gente p'raqui fechados
na penumbra das paredes
curvados p'ras secretárias
fazendo letra bonita
Enchendo impressos, impressos,
livros, livros, folhas soltas,
carimbando, pondo selos,
bocejando, bocejando,
bochejando...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Infância
Cansaço, desconforto,desesperança
Vida que gira, vazia
Espanto, alvoroço,aliança
Saudade, sensibilidade, magia
Transportadora de esperança
Como é bela a infância!
Maria da Graça Gonçalves
(turma 1 - 1ª sessão)
Vida que gira, vazia
Espanto, alvoroço,aliança
Saudade, sensibilidade, magia
Transportadora de esperança
Como é bela a infância!
Maria da Graça Gonçalves
(turma 1 - 1ª sessão)
Faz de Conta
Faz de conta que sou uma águia
Eu serei a ave mais sábia
Faz de conta que sou um penedo
Eu serei o teu degredo
Faz de conta que sou água
Eu serei a tua mágoa
Faz de conta que sou dilema
Eu serei a tua pena
Fénix desfeita e refeita
Que a tua dor rejeita
Faz de conta, faz de conta
Maria da Graça Gonçalves
Eu serei a ave mais sábia
Faz de conta que sou um penedo
Eu serei o teu degredo
Faz de conta que sou água
Eu serei a tua mágoa
Faz de conta que sou dilema
Eu serei a tua pena
Fénix desfeita e refeita
Que a tua dor rejeita
Faz de conta, faz de conta
Maria da Graça Gonçalves
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